O fim já começou
Os rumores de fim de mundo sempre
contém muita destruição, pessoas morrendo e matando, catástrofes naturais
acontecendo em todo mundo, uma massificação de coisas essencial e aparentemente
negativas assolando a humanidade. Com isso, espera-se que aquilo que gera
alegria deve ser promovido, priorizado e sempre desejado.
Mas imagine se descobríssemos que
é totalmente ao contrário? Que aquilo que aparentemente é alegria pode ser
nossa própria destruição? Essa ideia pode se confirmar ao se ligar a televisão.
Não pelos noticiários tendenciosos e manipulados por aqueles que detem poder
econômico, mas os programas de plateia: nojentos, inescrupulosos, cheios de
luxúria e bestialidade, especialmente os da rede globo de televisão.
É vergonhoso como tem se
desenvolvido nossa sociedade, uma alegria e aprovação menos que desumana à
manifestações populares em diversas áreas, mas especificamente na música. Sinto
que perdemos a noção do que é ético e respeitoso. Quanto mais podre e sensual
mais chance de aparecer na mídia para ser aprovado e aplaudido.
Mas o grande mal não está em tais
coisas existirem, mesmo porque eu também penso coisas bestas e brinco muito com
meus amigos, mas está em elas serem aceitas como se fossem normais e
plausíveis, como se esses “músicos” – entre aspas para não ofender os músicos -
tivessem descoberto a fórmula da vida.
Pobre sociedade ignóbil e
ignorante! Procuram felicidade para fugir da realidade do fim do mundo, mas, na
verdade, ao aplaudir o esdrúxulo, está acabando com as chances de sobrevida da
raça humana. Aprovar o ridículo em rede nacional, aplaudir o bestial e cantar o
sensual é apressar o fim do mundo!
Vou além e categoricamente afirmo
que dificilmente que não seria o mesmo com o ético, com o racional, com a verdade.
O fútil não incomoda, apenas distrai, mas a verdade confronta, o racional exige
inteligência e a ética pede controle de si mesmo em nome do outro. Quanto mais
caminhamos em direção ao disfarce, em busca das máscaras do “tudo bem”, mais chegamos
perto da desgraça e do fim de nós.
A sociedade busca libertação da
violência, da prostituição, da exploração de crianças, da corrupção, mas só
fala em libertinagem sexual, só canta sensualidade - incentivando as crianças a
fazerem o mesmo -, tentam a todo custo burlar as leis e ainda por cima é
penosamente intolerante e ignorante quanto aos princípios daquele que criou o
próprio ser humano: O divino ser Eterno.
Mas fico certo de que o que é
mentira é também passageiro, o que é fútil é também momentâneo. O que está em
jogo não é só uma música insuportável e “melequenta”, mas até que ponto a
verdade faz sentido num universo de mentiras e superficialidades. O que sustenta
o mundo não são elementos fúteis de uma cultura, mas o seu melhor, aquilo que a
faz valer a pena.
Vamos em frente, quem sabe um dia
seremos libertos de nós mesmos a daí então veremos que existe algo que mais que
o “eu” nesse universo do coletivo para se dar importância! Quem sabe seremos
libertos da prisão que nos afasta do racional, das amarras que nos prendem ao
passageiro e superficial para enfim nos apegarmos ao que é Eterno e Essencial!
Enquanto isso não acontece, terei que ver a baixaria se passar por nobreza,
infelizmente! O remédio já existe, basta agora o doente reconhecer que precisa
de cura! Vamos lá, humanos!
Amilton Joaquim
Casado com Alba Aureliano
Missionário e Vice presidente da JOCUM Maceió
Missionário e Vice presidente da JOCUM Maceió
Estudante de Relações Públicas na UFAL
e Membro da 1ª igreja Batista em Satuba - AL
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